Os dias da semana e as horas astrológicas

O assunto de hoje é um tema que eu já abordo em meus cursos de magia astrológica, mas que também é interessante para além de suas aplicações práticas, sobretudo para quem tem curiosidade sobre a formação da nossa semana de sete dias, que é o padrão no mundo ocidental. Diferente de outros ciclos, como o mês, originalmente ligado à Lua, ou o ano, ligado ao Sol, não existe qualquer lógica para a semana ter exatos sete dias — e tanto é que já houve experimentos, como a décade francesa, na época da Revolução, com dez dias, e a Nepreryvka, a semana de cinco dias soviética… que, no entanto, não deram certo. O autor Eviatar Zerubavel, especializado na sociologia da cognição e da vida cotidiana, tem um livro fascinante sobre o assunto chamado The Seven Day Circle: The History and the Meaning of the Week, que é sobre o qual eu me baseio para tratar dos detalhes históricos neste texto (e que eu recomendo imensamente).

A origem da semana

Zerubavel começa seu livro tratando, obviamente, da semana de sete dias da tradição judaica, segundo a qual Deus cria o mundo durante seis dias e descansa no sétimo, estabelecendo assim o Shabbath (ou Shabbos, na pronúncia asquenaz), o dia obrigatório de repouso que começa no anoitecer da sexta-feira e vai até o anoitecer do sábado. De fato, o Shabbath é o único dia da semana judaica com nome próprio, e os outros dias se chamam apenas “primeiro dia” (yom rishon), “segundo dia” (yom sheni) e assim por diante. No entanto, como frisa o autor, o Shabbath não era observado antes do Exílio da Babilônia no século VI a.C. e talvez tenha uma inspiração mesopotâmica — a cada sete dias do mês assírio, por exemplo, era decretado um umu limnu, ou dia maligno, no qual havia uma série de atividades que não poderiam ser realizadas. Embora não fosse uma semana de verdade, como a entendemos, pois tinha associações com o ciclo lunar (ao passo que a semana real é um fenômeno inteiramente artificial, como entende Zerubavel), é muito possível que essa tenha sido a inspiração para a semana judaica no retorno do Exílio. Isso é metade da história.

Relógio astronômico criado por Nicolas Kratzer sob as ordens do Rei Henrique VIII, instalado em Hampton Court em 1540. Imagem da Wikipedia.

A outra metade é uma outra doutrina importante, que, de novo, tem origens babilônicas, mas se desenvolve posteriormente: a das horas planetárias. Esta, por sua vez, provavelmente surge durante o período helenístico, em Alexandria. O que acontece nesse momento é uma fusão de conceitos babilônicos, gregos e egípcios, a saber:

  • O agrupamento babilônico dos sete planetas como uma categoria à parte de outros fenômenos celestes — chamados de planetas por conta do grego, planeо̄, “vagar” (literalmente “eu vago”), pois vagam pelo céu, da nossa perspectiva — cujos movimentos seriam relevantes para os nossos afazeres diários.
  • A divisão egípcia do dia em 24 horas
  • A emergência da chamada “Ordem Caldeia” ou “Ordem Caldaica” dos planetas, entendida como a sucessão das esferas celestes com que o nosso cosmo se organiza (uma ideia grega, apesar do nome)[1].

A Ordem Caldeia se refere à sequência ascendente, Lua — Mercúrio — Vênus — Sol — Marte — Júpiter — Saturno, ou descendente, Saturno — Júpiter — Marte — Sol — Vênus — Mercúrio — Lua. Ela tem inclusive aplicações mágicas, pois cada planeta equivale a uma das sete vogais gregas, em ordem alfa (A), épsilon (E) eta (H), iota (I), ómicron (O), úpsilon (Y) e ômega (Ω). Tanto é, que o nome divino AEHIOYΩ[2], uma sequência que abrange todo o cosmo, em ordem, é recorrente nos Papiros Mágicos Gregos (ele aparece, inclusive, na Liturgia de Mithras, que já vimos aqui).

Assim, surge a noção de que cada uma das 24 subdivisões do dia seria regido por um certo planeta, na sequência descendente dada acima (o que esta regência significa, veremos mais adiante). Se começarmos a contagem num sábado, por exemplo, a primeira hora do dia, ao nascer o Sol, pertence a Saturno, o primeiro planeta da sequência; a segunda hora pertence a Júpiter; a terceira, a Marte, e assim por diante até chegarmos à Lua e de novo Saturno, na oitava hora. Esta alternância dos planetas é o que cria, inclusive, os nomes dos dias da semana na maioria das línguas europeias, pois, ainda que cada hora seja regida por um planeta, o planeta que rege a primeiríssima hora do dia acaba tendo poder sobre o dia inteiro também. Por isso, o sábado, cujo primeiro planeta é Saturno, acaba sendo ele inteiro o dia de Saturno. A sequência é a seguinte:

  • segunda-feira: dia da Lua
  • terça-feira: dia de Marte
  • quarta-feira: dia de Mercúrio
  • quinta-feira: dia de Júpiter
  • sexta-feira: dia de Vênus
  • sábado: dia de Saturno
  • domingo: dia do Sol

Curiosamente, quando os planetas são dispostos ao redor de um heptagrama na Ordem Caldaica, o caminho traçado de uma ponta a outra acompanha os dias da semana, da seguinte forma:

Heptagrama demonstrando os planetas e a sequência dos dias da semana (fonte). Esse heptagrama também é o usado nos rituais de magia astrológica da Aurum Solis, como se pode ver nos livros da Melita Denning e Osborne Phillips

Em português, essa associação não é transparente, porque houve uma reforma na Idade Média, que associou cada dia da semana, depois do domingo, dia da missa, com aglomerações de pessoas para venderem seus serviços, as feiras. O nosso idioma, no entanto, é uma exceção nesse sentido. Para os nossos hermanos, a sequência lunes, martes, miércoles, jueves e viernes é muito mais clara. O mesmo acontece com o francês (lundi, mardi, mercredi, jeudi, vendredi), o italiano (lunedi, martedi, mercoledi, giovedi, venerdi), o catalão (dilluns, dimarts, dimecres, dijous, divendres) e até o romeno (luni, marți, miercuri, joi, vineri). Todos derivam dos nomes latinos, dies Lunae, dies Martis, etc. Agora o motivo para os dias do fim de semana serem diferentes, originalmente dies Saturni e dies Solis, são mais abraâmicos, pois o sábado (samedi, sabato, sâmbătă, etc.) deriva do Shabbath judaico e o domingo (dimanche, domenica, etc) vem de dies Dominica, o dia do Senhor — estabelecido por ser o dia da ressurreição de Jesus, após o sábado, e também porque a Igreja precisava de um dia da semana para distinguir seus seguidores dos judeus.

É interessante observar ainda como a tradição astrológica e a tradição judaica se cruzaram. Entende-se que o nome de Saturno, segundo o Antigo Testamento, seria Kivan, como aparece em Amós 5:25, cognato com o Kayamanu acadiano e o Kewan persa que se referem ao mesmo planeta. Porém o nome pelo qual ele ficou conhecido depois, que consta no Talmude, é Shabtai, o planeta do Shabbath. Curiosamente, os listões medievais e renascentistas de “qual planeta rege o quê?” tendem a atribuir a Saturno a regência dos judeus (ao passo que o Sol regeria os cristãos, e Vênus os muçulmanos).

Já os dias da semana em inglês preservaram os nomes de Saturno e do Sol de uma forma bastante óbvia, Saturday e Sunday (e o dia da Lua, Monday, idem), mas houve uma alteração nos outros dias, pois Tuesday, Wednesday, Thursday e Friday vêm dos nomes de deuses nórdicos: Tyr ou Tyw, Wotan ou Odin, Thor ou Donar, e Freya ou Frigg. Esse fenômeno é chamado de interpretatio germanica e teria ocorrido no começo da era cristã, quando as culturas romana e germânica entraram em contato (não exatamente de forma amistosa), representando um tipo de sincretismo. Segundo esse entendimento, Tyr seria equivalente a Marte, Odin a Mercúrio, Thor a Júpiter, e Freya a Vênus. Essas equivalências, como qualquer odinista há de perceber, são discutíveis, claro, pois Thor tem, sim, o domínio dos poderes atmosféricos, como o trovão, que é característico de Júpiter, mas não representa a autoridade paterna suprema que o deus greco-romano tem em seu próprio panteão, nisso sendo mais comparável a Odin — eis um dos vários problemas de se tentar aproximar panteões diferentes. Apesar disso, essa associação se cristalizou bem o suficiente para constituir os dias da semana em todos os territórios de línguas de origem germânica, o que inclui não apenas o inglês, mas também o alemão (Sonntag, Montag, etc), o sueco (Söndag, Måndag) e outras.

Usando as horas astrológicas

Certo, então. Isso já serve como curiosidade, para quem quer saber a origem da semana, mas… e para quem quer usar essas horas para algum propósito mais prático? Tem alguma aplicação? Certamente.

Considerando que cada planeta tem domínio sobre uma série de atividades, realizar essas atividades nas devidas horas planetárias há de ter um efeito benéfico… pelo menos em tese. Eu mesmo nunca experimentei isso de forma mais extensa, e o fato de que as horas variam de um dia para outro acaba dificultando um pouco estabelecer uma rotina. Você pode, por exemplo, aproveitar a hora de Marte para fazer exercícios físicos, uma atividade favorecida por este planeta… o problema é que a hora de Marte é a primeira hora do dia na terça-feira, a 5ª hora da quarta-feira, a 2ª na quinta, a 6ª na sexta, e por aí vai. Acaba sendo meio difícil montar um cronograma, ainda mais com nossa rotina cotidiana mais rígida. Do mesmo modo, você poderia aproveitar as horas de Mercúrio para ler e responder e-mails, a hora de Vênus para socializar (e seduzir e biscoitar na internet), a hora de Júpiter para estudar, a hora do Sol para dar ordens, e a hora de Saturno para descansar. Não sei o quanto organizar a vida em torno dos horários planetários seria de fato viável, mas se alguém estiver entediado o suficiente para experimentar e me contar depois como foi, eu sou todo ouvidos.

No mais, como aponta Christopher Warnock, autores como Henry Coley, em Clavis Astrologiae Elimata (1676), descrevem atividades adequadas ou não para cada hora. Das horas de Saturno, ele diz o seguinte:

Na hora de Saturno, evite viagens marítimas, nem empreenda qualquer longa jornada por terra; pois certamente haverá revezes e há de se esperar pouco sucesso; não tome remédios; não convoque nenhum servo, pois eles provar-se-ão ociosos e descuidados; péssima hora para experimentar uma nova roupa ou cortar o cabelo; mas é uma boa hora para comprar ou alugar casas e terrenos; boa para a compra de todo tipo de grão ou arar e escavar a terra; não é bom pegar dinheiro emprestado nessas horas, nem adoecer, pois a doença ameaça prolongar-se e, por vezes, termina em morte.

(Eu não sei vocês, mas acho muito engraçada a ideia de adoecer com hora marcada. O quanto tudo isso tem fundamento ou é só superstição, aí já é um território bastante turvo)

E William Lilly, autor de Christian Astrology (1647), tem algumas aplicações para astrologia eletiva e horária, que levam em consideração a hora astrológica, mas é um pouco complicado para quem não entende tanto de astrologia e não convém tratar disso agora em detalhes. O importante é que a principal aplicação para as horas planetárias, é claro, é para magia.

Já na Clavicula Salomonis, o grimório traduzido por Mathers para o inglês sob o título de Key of Solomon (o mesmo livro dos pantáculos, não confundir com Clavicula Solomonis Regis, ou Lesser Key of Solomon, o livro de magia demoníaca), encontramos os usos para cada dia e hora, a saber:

  • Dias e horas de Saturno: fazer experimentos conjurando as almas dos mortos, mas apenas os que morreram de morte natural; causar boa ou má fortuna a construções; receber auxílio de espíritos familiares durante o sono; causar bom ou mau sucesso a negócios, posses, bens, sementes, frutos e semelhantes, para aprender; causar destruição e morte, semear ódio e discórdia.
  • Dias e horas de Júpiter: obter honras e riquezas, contatar amigos, preservar a saúde, obter tudo que se deseja.
  • Dias e horas de Marte: experimentos com a Guerra; obter honras militares; adquirir coragem; superar inimigos; causar ruína, morte, crueldade, discórdia; ferir e matar.
  • Dias e horas do Sol: experimentos ligados à riqueza, esperança, ganhos, fortuna, adivinhação, favores de príncipes, dissolver hostilidades e fazer amigos.
  • Dias e horas de Vênus: formar amizades, bondade e amor; empreendimentos alegres e prazerosos, viagens.
  • Dias e horas de Mercúrio: eloquência e inteligência; prontidão nos negócios; ciência e adivinhação; maravilhas; aparições; respostas quanto ao futuro; também roubos, escrita, enganos e mercadorias.
  • Dias e horas da Lua: embaixadas; emissários em viagem; mensagem; navegação; reconciliação; amor; aquisição de mercadorias do além-mar.
  • As horas de Saturno, Marte e da Lua: comunicação com espíritos; de Mercúrio: recuperar coisas perdidas por meio de espíritos.
  • As horas de Marte: conjurar almas dos mortos, especialmente os mortos em combate.
  • As horas de Sol, Júpiter e Vênus: preparação de operações de amor, bondade e invisibilidade.
  • As horas de Saturno e Marte (também os dias em que a Lua estiver conjunta a eles): fazer experimentos ligados ao ódio, inimizade, disputa e discórdia.
  • As horas de Mercúrio: experimentos ligados a jogos, gracejos, esportes e afins.
  • As horas do Sol, Júpiter e Vênus: operações extraordinárias, incomuns e desconhecidas.
  • As horas da Lua: experimentos ligados à recuperação de propriedade perdida; obter visões noturnas; invocar espíritos dormindo; e qualquer coisa ligada a água.
  • As horas de Vênus: cleromancia, venenos e todas as coisas venéreas, preparar pós que causam loucura e coisas assim.

(minha fonte aqui, de novo, é o site do Warnock, clicando aqui)

A Hygromanteia, de que já falamos antes, vai além ainda e trata individualmente de cada uma das 168 horas da semana. Por exemplo, a primeira hora de Vênus no domingo, dia do Sol, seria útil para seduzir (um assunto venéreo) reis (um significador solar), mas a lógica das horas nem sempre faz muito sentido e há várias horas descritas como inúteis. Além do mais, ele oferece o nome de um anjo e um demônio que regem cada hora, que podem, em tese, ser conjurados no momento apropriado para se realizar o que você deseja. Infelizmente, há muitas divergências, entre manuscritos distintos dessa obra e entre essa obra e outras obras de magia astrológica, sobretudo no que diz respeito à tradição dos anjos que regem cada dia. Por isso, não sei o quanto isso pode ser útil para praticantes contemporâneos, mas ainda assim é bastante interessante.

No mais, para magia planetária de uma forma geral, como invocações de Júpiter para dinheiro ou de Saturno para proteção, quando o ritual não é feito de acordo com momentos astrológicos mais exatos (tipo quando a Lua faz conjunção com este ou aquele planeta ou estrela fixa no meio do céu ou no ascendente), o mais indicado é realizar o ritual no dia e na hora do planeta em questão — não por acaso, os horários indicados na Clavicula Salomonis para fabricação e consagração dos pantáculos são ao amanhecer, perto do meio-dia e no começo da noite, horários que costumam coincidir com as horas planetárias do planeta regente do dia. Já o Arbatel, um grimório de 1575 que lida com a conjuração de espíritos específicos associados aos planetas, chamados de “olimpianos”, exige que eles sejam chamados apenas ao amanhecer (que, de fato, é o horário mais garantido para você acertar o timing correto, ainda mais em uma época em que a contagem do tempo não era tão precisa).

Se não for possível realizar esses rituais no dia e horário, a segunda melhor opção é fazer o ritual em outro dia, mas no horário planetário indicado. A terceira opção, um pouco mais fraca, mas mais fácil para quem não sabe calcular as horas, é fazer no dia mesmo, mas em qualquer horário.

Para se calcular a hora planetária, é possível usar aplicativos — eu pessoalmente uso um no meu celular chamado Astro Clock. Mas é importante também saber fazer o cálculo na mão, pois às vezes os aplicativos podem dar problema (horário de verão…) e as horas não são equivalentes às horas normais, pois exigem uma manobra especial para se chegar a elas. Para fazer esse cálculo, primeiro você precisa descobrir que horas o Sol nasce e se põe na sua cidade (para isso, nos tempos de outrora, as pessoas consultavam almanaques, mas hoje basta procurar no Google). Hoje, em São Paulo, o Sol nasce às 6:27 e se põe às 17:39. Isso nos dá, ao todo, 726 minutos de Sol no dia, um pouco mais da metade dos 1440 minutos totais diários. Feito isso, os 726 minutos são divididos em 12, o que nos dá 60 minutos e meio para cada hora diurna (e, por consequência, 59 minutos e meio para cada hora noturna). Assim, das 6:27 até às 7:27 (e meio), do dia de hoje, segunda-feira, dia da Lua, é a hora da Lua, depois das 7:27 até 8:28 seria a hora de Saturno, e assim por diante.

Por conta da época do ano e da latitude, acaba não tendo tanta diferença entre as horas astrológicas e as horas normais, em questão de duração. Porém, na Escandinávia, por exemplo, há momentos do ano em que uma hora astrológica pode durar apenas 30 minutos.

E isto serve, acredito, de introdução ao assunto. É um pouco complicado, mas quanto mais você praticar mais rápido você pega o jeito. Para quem quiser aprender um pouco mais, eu recomendo o site do Warnock e seus livros (sobretudo o Secrets of Planetary Magic), além de mais algumas obras a que é possível ter acesso, como The Planetary Hours, de Bob Makransky, e Power Secrets of Astrology: How to Use Planetary Hours to Plan for Success, de Anthony Louis. Além disso, eu abro periodicamente turmas para o meu curso de magia astrológica, no qual esse assunto é discutido. Basta se inscrever no canal d’O Zigurate no Telegram (link aqui), e você será avisado sempre que uma nova turma for aberta.

* * *

[1] Caldeu é um termo meio sinônimo de “babilônico”, mas que, por associação, era usado para falar de magos e astrólogos no geral no mundo antigo. Quanto à questão de se mesopotâmicos tinham ou não uma noção dos 7 planetas como um grupo organizado em uma ordem determinada, há uma discussão bastante calorosa a respeito, inflamada pelo fato de que alguns zigurates tinham escadas em que os degraus eram pintados com determinadas cores, que poderiam representar uma sequência planetária. Sobre o assunto, eu recomendo este artigo.

[2] Uma das possibilidades de pronúncia para essa sequência de vogais, mas não a única (qual seria a pronúncia “correta” é um problema meio cabeludo), seria AÊÉIÔUÓ.

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