Talismãs astrológicos de… asteroides?

Hoje eu vou falar de um experimento que eu conduzi recentemente, mas também gostaria que este texto fosse uma reflexão sobre as relações entre tradição e inovação na prática da magia astrológica. Eu, enquanto magista, sou alguém que valoriza muito a tradição. Não acho que seja viável sair fazendo qualquer coisa que dá na telha. As chances de se fazer algo ineficaz e/ou perigoso são altas. Eu sempre volto à analogia culinária e, bem… existe um motivo para não ter nenhum chef de cozinha que proponha cozinhar a mandioca para maniçoba durante apenas três dias, em vez de sete.

Mas também não gosto da perspectiva de que tudo que está nos livros precisa ser seguido à risca e que o ritual não vai funcionar se você não tiver uma folha daquela erva que só cresce nos brejos do interior da Inglaterra, onde foi compilada a versão mais conhecida de um dado grimório (geralmente compilado a partir de fontes mais antigas que quase sempre vêm do Oriente Médio e/ou dos PGM). Acho que é interessante buscar esse equilíbrio. A tradição precisa da inovação para se manter viva e atualizada, de acordo com as mudanças da sociedade. A inovação precisa da tradição para ser eficaz e não perder tempo reinventando a roda.

Como eu me sinto toda vez que falo de magia experimental

Assim, como disse, hoje o tema vai ser um experimento que eu conduzi há pouco tempo com magia astrológica, ao elaborar e testar um talismã do asteroide Palas. Mas há uma certa viagem antes de chegarmos lá. A bem da verdade, eu comecei essas explorações pensando em possibilidades de trabalhar com planetas transaturninos, mas mudei de ideia no caminho. Vamos começar falando disso, então.

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Problemas da magia com transaturninos

Quem tem alguma familiaridade com astrologia sabe que existe uma contenda entre as várias linhas. Digo, existem inúmeras contendas, mas a que eu quero enfatizar é a que há entre os astrólogos ditos modernos e tradicionais. A astrologia moderna, como se sabe, difere da tradicional principalmente porque adota o uso de corpos celestes descobertos há menos tempo, que não são apenas os 7 planetas clássicos e estrelas fixas, além de ter uma ênfase mais estritamente psicológica. O mapa natal é a chave para explicar as profundezas da sua personalidade e não o lugar onde está escrito o seu destino, por meio do qual é possível saber o que aconteceu com você e prever o que pode vir a acontecer.

Um ponto de desavença em especial são os planetas transaturninos, Urano, Netuno e Plutão, que ganham, na astrologia moderna, a regência dos signos de Aquário, Peixes e Escorpião, classicamente domínio de Saturno, Júpiter e Marte. Nesse tema, eu costumo ficar do lado dos tradicionais: acho que essa atribuição de regência bagunça um sistema anterior perfeitamente harmonioso (o que piora com o fato de que não temos uma semana de 10 dias). Também tenho lá minhas dúvidas quanto à atribuição de dignidade essencial para esses planetas. No mais, esse viés psicológico uma hora dá no saco. Entretanto, discordo que o triozinho aí seja irrelevante: o retorno de Plutão dos EUA está aí como demonstração. A meu ver, os transaturninos têm ali a sua influência geracional e também não dá para ignorá-los quando fazem aspectos com outros planetas num mapa natal. Sinto que é preciso achar um meio de caminho aí.

Também em termos de magia, creio que foi a astrologia tradicional – uma divisão pequena dela, aliás – que foi responsável por essa retomada da magia astrológica. Lembro, mais ou menos, de ouvir o Warnock falar de como todo mundo na comunidade astrológica achava que o que ele fazia era meio que uma aberração quando ele começou. Para alguns astrólogos mais bitolados de vertente tradicional, o destino pode ser uma coisa meio inexorável, aí não faz sentido fazer magia. Para astrólogos modernos com o viés psicologizante, magia nem existe de verdade… vai rolar no máximo umas psicomagias à moda Jodorowsky. Daí que me parece que fica um vácuo aí, porque em termos de magia os transaturninos têm sido pouco explorados.

Sim, existem alguns livros que tocam brevemente no assunto. Sorita D’Este e David Rankine, embora sejam autores de quem eu gosto, sinto que deixam a desejar ao dedicar apenas um total de 6 páginas ao assunto em seu Practical Planetary Magic. Alguns praticantes de Cabala hermética enfiaram Netuno, Urano e Plutão na Árvore da Vida, mas foi na base da martelada (como tudo na Cabala hermética). E já vi livros muito desleixadamente colocarem lá rituais e correspondências transaturninas no meio do seu material, sem pensarem muito sobre o assunto, ao que tudo indica.

Na imagem acima, um belo exemplo de uma martelada. Keter ser Plutão é uma piada.

Aí que me veio: se você quer trabalhar com esses planetas distantes, que não têm um dia da semana ou hora planetária atribuídos a eles, a chave está na Lua. Na tradição da magia astrológica, a Lua é o portal. Para magia com estrelas fixas, por exemplo, usa-se a Lua em conjunção (ou outro aspecto) com a estrela em questão no ascendente ou no meio do céu1 – e a minha abordagem aos transaturninos na leitura de mapa é basicamente tratá-los mais ou menos como as estrelas fixas. Lua no signo, no decano ou na mansão lunar no ascendente ou meio do céu também é a base da magia zodiacal e de decanos e mansões lunares. Se você quer puxar a força de Netuno, Urano e Plutão e condensá-la num talismã, seria então o caso de esperar essa conjunção lunar no ascendente ou meio do céu para então fazer o seu ritual. Essa é uma forma de inovar, porém seguindo ainda os fundamentos da tradição. Em termos de eletivas, não é também como se um evento desses fosse raro, dada a lentidão desses planetas.

No entanto, tem uma questão mais profunda aí: qual é o significado desses três planetas? Assim, de verdade? A gente associa Netuno com idealismo e umas ideias meio viajadas, Urano com rebeldia e tecnologia, Plutão com poder e transformações. Nisso, dois textos do astrólogo Joseph Crane no site Astrology Institute, me abriram os olhos: Probing Pluto and Scorpio, Clarifying Neptune and Pisces e Liberating Uranus and Aquarius – From Each Other. No primeiro texto, que é mais sobre Plutão, ele comenta a ligação entre Plutão e transformação que costuma ser a palavra-chave associada ao planetoide:

No linguajar moderno, é comum as pessoas enxergarem mudanças importantes – de situação de relacionamento ou casamento, mudanças profissionais ou de lugar, até mesmo começar uma aula de yoga nas noites de terça, como mudanças “transformadoras”. Porém, essas mudanças parecem ser mais parte da vida normal e do desenvolvimento adulto normal e geralmente ocorrem dentro de outras estruturas definidas; são, portanto, mais como “uma mudança de primeira ordem” – existe alteração, mas a organização ou indivíduo mantém sua continuidade. Não é o tipo de mudança a se considerar quando descrevemos Plutão, na astrologia.

A maioria das transformações ou metamorfoses são alimentadas a partir de eventos que estilhaçam as nossas vidas: Experiências de Quase Morte, visitas de anjos ou alienígenas, guerra, prisão ou ser vítima de crime violento, desastres naturais, um grave colapso econômico, doenças ou deficiências que ameaçam a vida ou quando alguém perde entes queridos e o lar, como quando aconteceu o maremoto e o desastre nuclear no Japão ou quando chegou o furacão Katrina. As notícias deste ano [2015] estão repletas de histórias de navios de refugiados fugindo do Oriente Médio e norte da África rumo à Europa e o que acontece com quem ficou em casa. Aqui encontramos a fragilidade essencial da vida, às vezes a imposição da presença do mal, incluindo o mal que está dentro de nós. Não mudanças involuntárias, mais na linha do “destino”.

Pesado, né? E, bem, eu acho que faz todo o sentido. Plutão é uma força profundamente destrutiva.

“Eu vou ACABAR com a tua vida”

Na medida em que cada força astrológica com certeza tem um anjo, eu entendo que poderia ser interessante invocar o anjo de Plutão (a parte difícil, claro, seria chegar ao nome dessa figura enigmática…) para pedir ajuda para lidar justamente com essas transformações traumáticas que Plutão joga na nossa vida. Mas a energia pura e destilada do planeta (uso o termo aqui num sentido latu sensu), se concentrada num talismã, me parece bastante maléfica. O tipo de coisa que você deixa na casa do seu maior inimigo (não façam isso, é karma ruim). Netuno e Urano também, embora em menor grau. Netuno, diz o autor, “significa os primeiros passos da ‘transcendência’, pisando sobre ou além do limite, mas também é o que acontece quando nossas vidas seguras desmoronam e a gente surta”. Já Urano não é essa figura liberadora, prometeica, que alguns gostam de pintar, mas também um semeador de discórdia, ele “traz à luz nossas inconsistências e hipocrisias, sobretudo quando nossas pressuposições nos deixam tomados por justiça própria e confortáveis demais. Urano representa o que há de incômodo e ultrajante em nós e nossas vidas – a verdade pode nos libertar, mas também nos humilha”.

Isso me levou a ter que repensar esse tipo de experimento e deixá-lo para um momento futuro. Digo, é possível encontrar uma dimensão positiva a essas experiências, e eu sinto que esse é um tema com esses planetas, mas você tem que ser um completo sem-noção para querer atrair, de propósito, essas forças para sua vida por meio de um ritual. Dá para obter efeitos muito parecidos com menos esforço. Basta começar a usar drogas pesadas, cometer um crime para ir preso ou ficar devendo para um agiota.

Por que asteroides?

E aí eis que eu esbarrei num episódio de 2020 do famoso The Astrology Podcast, do Chris Brennan, com a Demetra George, sobre os famosos quatro asteroides: Ceres, Palas, Juno e Vesta (link aqui). Embora a classificação de Ceres (ou 1 Ceres) tenha mudado e hoje ele seja um planeta-anão, esses asteroides são famosos, porque eram os quatro únicos asteroides conhecidos entre 1808 e 1845 – e todos receberam os nomes de deusas do panteão greco-latino. Eles passaram a ser usados na astrologia na década de 1970 e ganharam destaque justamente por conta do livro da Demetra, Asteroid Goddesses, de 1986. A própria autora, creio, dispensa apresentações.

Heinrich Vogtherr, o Jovem (1513–1568), Augsburger Wunderzeichenbuch, Folio 52

De novo, assim como os transaturninos, eu não acho que o uso dos asteroides na astrologia seja lá muito relevante a não ser que eles façam aspectos marcantes no seu mapa – no meu caso, eu tenho uma conjunção cravada de Vesta com minha Vênus, aí não dá para ignorar. Enquanto corpos celestes de importância astrológica, o significado dos asteroides me parece muito mais benéfico, em todo caso, do que os transaturninos: Ceres, por exemplo, mantendo a conexão com a deusa de quem o asteroide deriva seu nome, trata de nutrição, no sentido literal e figurado. É a mãe que alimenta e nutre a criança, como desenvolve a autora,bem como o fato de que a primeira experiência de amor e segurança que a criança tem vem de ser alimentada pela mãe, o que estabelece as bases para ela construir seu senso de amor-próprio. Há uma clara conexão com a Lua nisso, já que essas questões são lunares, mas, para Demetra, Ceres no horóscopo fornece informações adicionais sobre a função materna que não é possível obter de uma análise apenas da Lua. Uma pessoa com Ceres mal aspectada no mapa pode ter problemas com a mãe nessa questão ou até mesmo tendência a transtornos alimentares.

No caso de Ceres, creio que dê para pensar em várias aplicações possíveis para um ritual com o asteroide, tanto a nível mais físico, tendo em mente em questões de fertilidade da terra (“relação com a natureza e energias naturais da terra” é um dos temas que ela lista para Ceres), quanto a nível psicológico. O mesmo vale para Palas, um asteroide cuja essência “repousa na interação entre o impulso criativo de Leão, a preocupação social transpessoal de Aquário e o equilíbrio e coesão de Libra”, que é o “princípio da inteligência criativa”, mas também regente das artes manuais e da defesa da justiça. Juno, a julgar pela descrição do livro, me parece indicado para talismãs para quem busca um casamento (e tudo que está envolvido nisso), e Vesta para foco, dedicação e sublimação de energias sexuais.

Todas essas funções, claro, já estão cobertas pela magia planetária mais baunilha… mas não é como se redundância não fosse uma coisa que a gente observa na magia astrológica. Há uma diferença sutil entre a magia de Vênus para casamento e a magia de uma das mansões lunares ou estrelas fixas, por exemplo, e entendo que essas mesmas nuances se manifestam na comparação com a magia de asteroides.

Nosso experimento

Após alguma deliberação, portanto, eu cheguei a um formato para esse trabalho e decidi testar. A lógica é simples: esperar o momento astrológico adequado e então realizar um ritual em que uma imagem é incensada com a recitação do devido hino órfico – o uso dos hinos órficos em magia astrológica, do Secrets of Planetary Magic, de Warnock, ao Seven Spheres, de Rufus Opus, é uma prática comum… e temos, por sorte, hinos órficos de todas as deusas dos asteroides. O momento astrológico adequado seria, como vimos, a conjunção do asteroide com a Lua no meio do céu ou ascendente, sem aflições (Lua debilitada, conjunção com o nodo sul, quadraturas com maléficos). Há outros componentes no ritual também (abertura, invocação etc), mas o principal é isso.

O primeiro asteroide (e o único por enquanto) a ser testado foi o de Palas. Situado entre Marte e Júpiter, em termos de distância, Palas tem um ciclo meio lento e demora cerca de 4-5 anos para atravessar todo o zodíaco. No momento, Palas está em Aquário – um dos signos que Demetra George associa ao asteroide. Embora eu não considere que asteroides tenham necessariamente dignidade essencial, me pareceu bastante adequado. De quebra, o fato de que esse experimento foi conduzido com a Lua cheia em Aquário (noite do dia 8 de agosto) lhe conferiu, com certeza, uma força adicional.

Assim, pensando no simbolismo da égide de Atena, me veio que Palas renderia um belo talismã de proteção2 – útil por ser menos agressivo do que um talismã de Marte ou Saturno e apropriado para quem não pode usar esse tipo de talismã por ter esses planetas debilitados no mapa. De quebra, tem as outras atribuições produtivas de Palas (coragem, inteligência criativa etc) que acabam entrando junto no pacote. A imagem em si continha representações de uma lança, escudo e elmo gregos, dispostas num arranjo estilo pantáculo. E, para ter certeza de que não é tudo coisa da minha cabeça, eu decidi não testar o ritual sozinho, mas chamar outras pessoas, incluindo alunos e seguidores d’O Zigurate no BlueSky, para serem voluntários.

Eu deixei bastante claro para todo mundo que participou que se trata de uma prática de magia experimental. Claro que eu busco minimizar os riscos: eu me consultei com o meu pessoal antes de sair passando isso por aí, oraculei para ter certeza de que era isso mesmo e elaborei direitinho a liturgia do ritual. Mas, ainda assim, na prática a teoria é outra: eu podia estar me iludindo e, na hora do ritual, nada acontecer. Vai que, né? Seria possível que esses corpos celestes, por qualquer motivo, simplesmente não tivessem nenhuma força espiritual por trás e aí o ritual ia dar um erro 404, não se conectar com nada.

Por sorte (nunca foi sorte…), não foi isso que aconteceu. Várias pessoas participaram – cada uma delas recebeu um roteiro com as instruções e depois ficou de me transmitir o feedback. E quase todo mundo relatou ter sentido forte a energia de Palas durante a consagração – em mais de um caso, uma energia mais forte do que era esperado (no meu caso, inclusive… a coisa me pegou de surpresa e eu praticamente não consegui dormir depois). De novo, imagino que a Lua cheia tenha amplificado essa força. Ao medir os talismãs posteriormente, pude averiguar que todos estavam firmes e bem carregados, alguns com bateria para durar mais de 2 anos, o que é muito tempo para um talismã em papel. Mas, agora que esse teste inicial foi feito, penso que seria legal refazer os talismãs num material mais duradouro, como prata ou latão3.

A parte complicada é que esses talismãs de Palas são talismãs de proteção, uma coisa meio passiva, por isso fica difícil testar os resultados. Mas tenho planos, logo mais, de fazer um teste com outro asteroide – talvez Ceres? – que possa oferecer resultados mais observáveis. É interessante pensar que os principais asteroides usados por astrólogos são conectados à mitologia grega: acho bem provável (e aqui eu entro na especulação) que esses talismãs bebam dessa fonte, espiritualmente. Apesar disso, por esse ser um trabalho principalmente astrológico, eles são uma opção viável mesmo para quem (como eu) não tem uma prática devocional com esse panteão. Acredito que seja possível trabalhar com todos os quatro asteroides principais e talvez também Eros e Hígia. Para Quíron e Psiquê é mais complicado porque falta um hino órfico para usar.

A parte complicada é que fica, no fim, questão de onde que a gente traça o limite… existem centenas de asteroides, muitos dos quais têm nomes gregos. Será que existe função para um asteroide como 128 Nêmesis? Ou 273 Atropos? E se já temos dúvidas quanto à validade dos principais, que dirá os menores? Bem, esse é um problema para o futuro. Por enquanto, vamos explorando o que está mais à mão e eu diria que esse primeiro teste foi muito bem-sucedido. Talvez no futuro dê para achar alguma aplicação mais positiva também para os transaturninos. Em todo caso, a julgar por esse primeiro experimento, essa é uma técnica que me parece promissora.

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  1. Mais sobre isso no livro do Warnock, Fixed Star, Sign and Constellation Magic. ↩︎
  2. É gnose pessoal não verificada, mas o tipo de proteção que esse talismã oferece me parece ser mais ligada ao plano físico e emocional (proteção contra agressão, intriga, essas coisas) do que proteção espiritual contra demandas ou coisas assim. ↩︎
  3. Esses são os metais mais genéricos para magia astrológica. Ouro também serve, mas aí fica meio salgado. ↩︎

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